Moçambique tornou-se modelo no combate às uniões prematuras

 

Moçambique tornou-se um país modelo no combate às uniões prematuras no continente e na região, com a aprovação da Lei nº 19/2019, sobre a Prevenção e Combate às Uniões Prematuras. De acordo com, Geraldo Magashi, representante da Plan Internacional, uma organização que trabalha na erradicação deste mal, Moçambique tornou-se o 10º país no mundo afectado por este mal, o sétimo em África e o segundo na região da SADC.

Segundo a Magashi, apesar do défice de dados actualizados, 48 por cento de raparigas menores são forçadas à uniões prematuras antes dos 18 anos, 14 por cento antes dos 14, devido à falta de conhecimento das normas por parte das comunidades e, às vezes, por vontade própria das meninas que tentam fugir da pobreza recorrendo ao casamento. Os dados foram revelados na manhã do dia 09 de Agosto, durante a conferência dos parlamentares da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) sobre a implementação da legislação atinente à prevenção e combate às uniões prematuras.

“Com a implementação das normas há resultados positivos, há raparigas que são consciencializadas e resgatadas e educadas a continuar com a escolarização na família de origem”, disse.

Participam neste encontro, deputados, representantes da União Europeia, da embaixadora do Reino dos países baixos, Suécia e membros do parlamento Pan Africano e da União Africano.

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