Sasol quer expandir fornecimento do gás de Moçambique



A empresa estatal petrolífera sul-africana Sasol pretende expandir o fornecimento do gás, a partir do sul de Moçambique, anunciou um dirigente da multinacional.

MAPUTO- O vice-presidente da Sasol Exploration and Production International, Gilbert Yevi, revelou quinta-feira, na Cidade do Cabo, que a empresa sul-africana tem desempenhado um papel "catalisador" no desenvolvimento socioeconómico de Moçambique.

"O investimento em capital realizado pela Sasol, de mais de 3 mil milhões de dólares, as operações diárias, o investimento social e a capacitação profissional tiveram um impacto significativo, com uma contribuição de mais de 6% para o Produto Interno Bruto (PIB) de Moçambique no período de 2004 a 2018", afirmou Gilbert Yevi.

O gestor acrescentou que a empresa "é também um contribuinte significativo para o fisco nacional, com 495 milhões de dólares de impostos".

Segundo Gilbert Yevi, citado pela Lusa, a petrolífera multinacional sul-africana manteve mais de 300 postos de trabalho permanentes desde o início das operações, em vários sectores de actividade, sendo que "mais de 90% da força laboral da Sasol em Moçambique são moçambicanos".

"Juntamente com o governo de Moçambique criou-se um plano de conteúdo local para assistir e impulsionar o crescimento de negócios locais através das operações sustentáveis da Sasol", salientou.

Gilbert Yevi, que falava na quarta-feira, na Cidade do Cabo, onde decorre uma conferência internacional intitulada Semana do Petróleo em África, salientou que "em resultado disso, a Sasol comprometeu-se a alocar 71% a fornecedores moçambicanos e a reduzir em 50% na despesa com fornecedores estrangeiros".

Além de Moçambique, a Sasol possui uma participação não operacional de cerca de 30% na licença Etame Marin, no offshore do Gabão, na África Ocidental

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