PR quer envolvimento da Renamo no diálogo com a Junta Militar

 



Ao terceiro, dos sete dias de tréguas concedidas a Junta Militar da Renamo, Filipe Nyusi voltou no dia 28 de outubro, a justificar a sua decisão, considerando ser um gesto visando estabelecer mais uma janela de diálogo, em prol do fim das atrocidades cometidas na zona centro.

“Como Governo mantemos a nossa decisão de instruir as Forças de Defesa e Segurança a ponderarem a perseguição aos guerrilheiros da auto-proclamada Junta Militar da Renamo, em defesa das nossas populações e da economia, de modo a dar tempo e espaço para que se possam desenvolver, serenamente os contactos, sem ruídos precipitados”, justificou.

Filipe Nyusi lamentou que, no mesmo dia em que entrou em vigor a trégua unilateral anunciada, a Junta Militar tenha protagonizado um ataque contra mais alvos civis.

“Talvez lamentar aqui, que apesar da ponderação mantida pelas Forças de Defesa e Segurança no dia 25 (de Outubro corrente), a Junta Militar voltou, no dia seguinte, dia 26 de Outubro, as 18 horas, a disparar contra autocarro de passageiros no troço entre Zove e o Rio Gorongoche, distrito de Chibabava. Mesmo assim, mantenho a minha decisão de não perseguir, para dar espaço a estes contactos que estão a ser estabelecidos” disse, dando um voto de confiança a Mariano Nhongo.

“Pensei que, como anunciei (a trégua) no sábado e o ataque aconteceu no domingo, talvez não teve tempo suficiente para comunicar (aos seus homens). Espero que seja isso” avançou.

Por outro lado, o Chefe de Estado quer que a Renamo, liderada por Ossufo Momade, saia da passividade e assuma o seu papel no diálogo.

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