Dificuldades financeiras da Petróleos de Moçambique resolvidos em 2021



A empresa Petróleos de Moçambique (Petromoc) poderá vir a sair do “sufoco financeiro” em que se encontra em 2021, podendo os resultados operacionais vir a melhorar já no exercício de 2020, disse em Maputo uma fonte do Instituto de Gestão de Participações do Estado (Igepe).

A fonte disse ainda ao matutino Notícias, de Maputo, ter sido já feita a reestruturação do passivo da empresa junto da banca, “um sucesso”, para acrescentar que “estamos aos poucos a melhorar a situação financeira pelo que, se tudo correr bem, resolveremos o problema em 2021.”

O presidente da Petromoc, Hélder Chambisse, confirmou ao jornal terem sido diversas medidas no sentido de proceder à reestruturação interna da empresa, que vão desde a redução de custos, aumento das vendas e a angariação de novos clientes a fim de melhorar o desempenho da estatal.

Em Fevereiro passado, o Conselho de Ministros apreciou e aprovou hoje duas resoluções que ratificam os termos de garantias emitidas pelo governo a igual número de bancos que operam no país para que a Petromoc tenha acesso a financiamento para proceder à importação de combustível.

O porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suazi, disse que as garantias foram emitidas a favor dos bancos Millennium bim e Comercial de Investimentos, não tendo, no entanto, divulgado os montantes envolvidos.

A administração da Petromoc informou em Agosto de 2019 precisar de “vários milhões de dólares” para conseguir normalizar a actividade da empresa no mercado moçambicano.

A Petróleos de Moçambique, empresa pública constituída em 1977, dois anos depois da independência do país, tem como accionistas o Estado moçambicano, com 60%, o Igepe com 20%, estando os restantes 20% nas mãos de técnicos e trabalhadores da empresa.

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