Twigg Exploration and Mining retoma exploração de grafite em Moçambique
Momade Armando disse ao matutino Notícias, de Maputo, que a decisão de parar a actividade ficou a dever-se ao efeito combinado da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e à eclosão da epidemia de Covid-19 neste último país, o principal comprador do produto extraído pela Twigg Exploration and Mining, subidiária em Moçambique do grupo Syrah Resources.
Em face dos constrangimentos mencionados, a administração da empresa viu-se obrigada a despedir 277 trabalhadores, entre nacionais e estrangeiros, como uma medida de contenção de custos, tendo visto a sua produção reduzir-se em 2019 de 250 mil para 150 mil toneladas.
Momade Armando disse ainda ao secretário do Estado na província de Cabo Delgado, Armindo Ngunga, que recentemente visitou aquela empresa mineira, que, apesar da situação acima descrita, a grafite continua a ser um minério bastante procurado para o fabrico de ânodos de baterias.
A operar desde 2018, a Twigg Exploration and Mining emprega actualmente em Balama 1065 trabalhadores, entre nacionais e estrangeiros, 429 dos quais pertencentes às empresas sub-contratadas
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