Agricultura e transportes nas prioridades do MCC

 

Os projectos dos sectores da agricultura e transporte rurais serão prioritários na implementação do segundo compacto do Millennium Challenge Corporation (MCC), a ser financiado pelo Governo dos Estados Unidos da América (EUA).
A informação foi avançada ontem no final de um encontro entre a Ministra dos Negócios Estrangeirose Cooperação, Verónica Macamo Dlhovo, e o director nacional do MCC, James Miller.
Na ocasião, Miller garantiu que o compromisso que o MCC tem com Moçambique é forte, daí que a sua equipa está a trabalhar, conjuntamente, com o Executivo moçambicano para concretizar um investimento que terá um grande impacto na redução da pobreza, através do crescimento económico.
“O MCC, como uma instituição, tem várias prioridades e vamos ver como alavancar e incentivar o investimento privado. Nós sabemos que o investimento privado tem muito impacto na criação do emprego, contribuindo dessa forma para a mitigação da pobreza”, disse James Miller.
Reconhecendo que ainda não foi definido o plano específico, a fonte acrescentou ser importante assegurar que os investimentos conjuntos previstos possam atingir a base da pobreza em Moçambique.
Por seu turno, o Embaixador norte-americano em Maputo, Peter Vrooman, defendeu que o MCC é um instrumento muito poderoso e efectivo para o fortalecimento das relações bilaterais com Moçambique.
A ideia, segundo o diplomata norte-americano, é proporcionar recursos para o projecto que o Governo moçambicano determina, que é importante no processo de desenvolvimento económico e vai beneficiar a população.
Já o coordenador nacional para o implementação do projecto MCC, Higino de Marule, afirmou que a sua equipa de trabalho está a fazer tudo, de modo a encurtar o período definido para a conclusão da elaboração dos projectos prioritários para o financiamento que neste momento vai até 2023.
“O ano de 2023 é,em termos normais, o período normal definido no calendário, mas nós estamos a trabalhar para a redução do tempo. Não queremos chegar até 2023, queremos entregar um pacote de projectos que vai constituir o compacto II e que vai ser assinado entre as duas partes”, sustentou.
Higino de Marule realçou ainda que embora não se tenha definido o pacote, que normalmente tem sido entre 250 e 400 milhões, Moçambique está a trabalhar no sentido de garantir um financiamento na ordem de 500 milhões de dólares.

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