Moçambique preocupado com atraso do protocolo sobre indústria na SADC

 

O Ministro da Indústria e Comércio, Carlos Mesquita, manifestou ontem preocupação com o atraso da implementação do Protocolo sobre a Indústria da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
O governante, que falava no dia 30 de Julho, na 32.ª Reunião do Comité de Ministros do Comércio da SADC, lembrou que o desenvolvimento industrial foi colocado pelos Estados-membros no centro da agenda de integração, visto tratar-se de um sector crucial para a diversificação das economias, desenvolvimento da capacidade produtiva e criação do emprego.
“A pertinência da efectividade da implementação do Protocolo sobre a Indústria precipita uma análise de todos nós, ilustres altos funcionários, paraqueo processo lento da sua ratificação encontre melhor percurso em sede estrutural do comércio intra-regional”, disse.
Carlos Mesquita apelou, igualmente, ao cometimento dos países-membros para a superação das lacunas regionais e desenvolvimento regional no âmbito da melhoria da competitividade industrial da SADC.
O evento, que decorreu virtualmente, foi conduzido por Carlos Mesquita pelo facto de Moçambique assumir a presidência rotativa da SADC.
Na ocasião, foram debatidos vários temas, dentre os quais as barreiras ao comércio, cooperação aduaneira, protocolo de finanças e investimentos e a facilitação do comércio, tendo em conta a necessidade do cumprimento das datas estabelecidas para a criação da Zona de Comércio Livre e União Aduaneira.
Nesse contexto, o ministro destacou a tomada de 11 decisões em torno do protocolo sobre trocas comerciais da SADC, a adopção da estratégia e roteiro para a industrialização da organização.
“Embora persistam desafios, alcançamos progressos naconsolidação da zona de livre comércio e da união aduaneira, bem como nos instrumentos para apoio ao reforço dacapacidade e competências das Pequenas e Médias Empresas (PME)”, salientou.
O governante moçambicano saudou os países que depositaram e ratificaram oAcordo da Zona do Comércio Livre continental africana, nomeadamente Angola, Eswatini, RDC, Lesoto, Namíbia, Maurícias, Malawi, África do Sul, Zâmbia e Zimbabwe.

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