Filipe Nyusi defende uma transição energética justa e que seja motor de desenvolvimento

 

O Presidente da República, Filipe Nyusi, considera a transição energética um imperativo global visando construir sociedades mais resilientes e sustentáveis, defendendo por isso que esta seja justa e sirva de rampa para permitir aos países pobres encontrar uma janela de oportunidades na diversificação da matriz energética rumo à consolidação das respectivas economias.

O Presidente defendeu este posicionamento quando discursava na tarde do dia 19 de Setembro do ano corrente, na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque.

Na ocasião, o Chefe do Governo moçambicano vincou que a transição energética requer investimentos de vulto em processos de geração de energia a partir de fontes limpas. Por isso, apelou aos países mais industrializados a serem solidários, implementado o financiamento climático.

“Moçambique é uma referência regional pela diversidade da sua matriz energética que inclui barragens hidroeléctricas, com destaque para Cahora Bassa, centrais solares e eólicas, estando em curso o projecto de construção da barragem de Mpanda Nkuwa”, disse, referindo-se também ao facto de Moçambique ter-se juntado no ano passado ao grupo de países produtores e exportadores de gás natural liquefeito, considerado um passo importante na aceleração da transição energética.

Ainda relacionado a esta questão de preservação de meio ambiente, o Presidente Nyusi fez menção que o país está a apostar na chamada economia azul para optimizar os recursos existentes na extensa zona económica exclusiva ao longo dos 2.700 quilómetros da costa moçambicana.

“Somos igualmente um país com uma legislação ambiental robusta que incorpora as principais convenções internacionais, incluindo o Acordo de Paris, a convenção sobre a protecção de espécies em risco de extensão, entre outras”.

Aliás, para mostrar os avanços alcançados nesta componente, o estadista fez questão de lembrar que Moçambique tornou-se o primeiro país africano a receber pagamentos do fundo do Banco Mundial por reduzir as emissões provenientes do desmatamento e da devastação florestal.

O Presidente Filipe Nyusi discursou na Assembleia-geral das Nações Unidas acerca da construção da confiança e revitalização da solidariedade global, um tema que o considerou crucial para a concretização da agenda 2030 sobre o desenvolvimento sustentável em prol da paz, progresso e prosperidade da humanidade. (RM)



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