Roque Silva assina livro de condolências do antigo Presidente de Angola

 

O Secretário-geral da FRELIMO, Roque Silva, assinou no dia 14 de Julho, em Maputo, o livro de condolências em memória do antigo Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, falecido na última sexta-feira num hospital de Barcelona, na Espanha.

O acto, que teve lugar na embaixada daquele país em Moçambique, simboliza mais um gesto de solidariedade que o partido endereça ao povo angolano, aos militantes do Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) e à África no geral.

“Tivemos a oportunidade de nos pronunciar em volta desta perda irreparável não só para o povo angolano ou o MPLA e o seu Governo, também para Moçambique, para o continente Africano, para e o mundo no geral. Decidimos vir a este ambiente formal para fazer o registo da nossa solidariedade, através da caneta e de algumas palavras”, disse.

Roque Silva recordou os laços históricos que unem os povos angolano e moçambicano, desde a luta de libertação nacional, tendo destacado a decisão tomada pelo Governo moçambicano ao decretar luto nacional de 5 dias cinco dias em memória àquele que foi um dos mais destacados nacionalistas do continente como expressão do reconhecimento da irmandade que une os povos moçambicano e angolano.

“É uma demonstração clara do quão somos unidos, olhando para os laços históricos que temos desde o nosso surgimento como pises subjugados pelo mesmo colonizador, todo o percurso do sistema de colonização portuguesa e a luta conjunta que travamos pela nossa libertação, assim como os passos que juntos temos vindo a galgar na busca de afirmação como dois países irmãos e que lutam pela construção de nações fortes e prósperas”, destacou o SG.

Lembrou ainda o papel do Presidente José Eduardo dos Santos enquanto vivo, considerando que “foi determinante” para que o mundo aprendesse que é possível “acabar conflitos com base no diálogo” e que o esforço por si empreendido em prol da paz o tornou uma figura de referência não só para Angola, mas de toda a região.

“Esta cultura de luta pela afirmação nossa e conquista da liberdade, da igualdade entre os povos foi uma marca que caracterizou os nossos líderes daqueles tempos e da actualidade ”, disse Roque Silva, referindo-se também ao presidente Samora Machel e tantas outras personalidades que que se destacaram no sentido de solidariedade na busca de autodeterminação das nações e dos povos africanos.

“A última palavra é de apelar aos nossos irmãos em Angola para que transformem este momento de dor em mais energias para que possam continuar a lutar até que consigamos dar pão a todos os povos, até que consigamos dar água a toda população das nossas nações e até que este bem-estar que pretendemos para os nossos povos seja efectivo”, encorajou.

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