Jovens moçambicanos se beneficiarão de formação em pesquisa de geologia e minas
O país poderá melhorar a
capacidade de investigação geológica, através do uso de métodos modernos a
serem implementados pelo Instituto Karpinsky, uma organização russa que vai
formar estudantes e pesquisadores moçambicanos, no Museu Nacional de Geologia.
É o início de uma
parceria que vai dotar os estudantes moçambicanos de técnicas mais avançadas
para a pesquisa de minérios no país.
Para o efeito, foi
assinado no dia 21 de Maio de 2024, um memorando de entendimento no qual o
Instituto russo Karpinsky se compromete a formar estudantes moçambicanos em matéria
de investigação geológica.
A directora nacional de
Geologia e Minas, Luísa Mahocha, considera que “nós olhamos para esta parceria como sendo aquela que vai trazer melhor
capacidade para o uso de instrumentos na área geológica, e esperamos que as
classes que vão ser formadas nesta parceria sejam capazes de replicar o
conhecimento e fazer colectas representativas para a exposição aqui, no Museu
Nacional de Geologia”.
Por sua vez, os
especialistas russos comprometem-se a trazer os modelos mais avançados de ensino
sobre minérios para o país.
“No âmbito do projecto das classes Karpinsky, ofereceremos aos
estudantes e especialistas de Moçambique os resultados das mais recentes
pesquisas de cientistas excepcionais do Instituto, mostrando modelos
metodológicos e a esfera das tecnologias de informação”, garantiu Pavel
Khimchenko, responsável do Instituto Russo Karpinsky.
O Museu Nacional de
Geologia diz ainda que os conhecimentos russos, a serem partilhados com
estudantes e pesquisadores moçambicanos, respondem às necessidades da
instituição na busca de mais visibilidade de recursos minerais existentes no
país.
Por outro lado, os
estudantes, presentes no acto, louvaram a iniciativa e esperam poder ajudar o
país a saber mais sobre as suas riquezas. “É gratificante ter essas novas
oportunidades, por isso vai ajudar a catapultar os nossos conhecimentos. Será
uma boa oportunidade para complementar os nossos conhecimentos em algumas
cadeiras, como é o caso dos métodos de pesquisa”, destacaram.
Para além de capacitar alunos e pesquisadores, segundo os intervenientes, a assinatura do memorando, com duração de dois anos simboliza a fortificação dos acordos bilaterais entre a Rússia e Moçambique, nas diversas áreas de cooperação.
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