Moçambique defende que países em conflito devem lidar com efeitos indirectos dos problemas de paz e segurança
Moçambique defende que
os países em conflito devem investir recursos para lidar com efeitos indirectos
dos problemas de paz e segurança.
Entre estes efeitos,
destacam-se as consequências sócio-económicas negativas causadas pela
insegurança, particularmente para as mulheres e jovens.
A Ministra dos Negócios
Estrangeiros e Cooperação entende que esta é uma abordagem imperativa. Uma
abordagem que, segundo Verónica Macamo, deve ter a perspectiva de reconstrução
e desenvolvimento como mecanismos de prevenção e combate a conflitos.
Este é um posicionamento
que a chefe da diplomacia moçambicana apresentou, no dia 28 de Maio de 2024, no
Debate Aberto do Conselho de Segurança da ONU, sobre o papel da mulher e da
juventude na manutenção de paz e segurança internacionais, no quadro da presidência
rotativa mensal do órgão, por Moçambique.
Para Verónica Macamo, o
contexto actual impõe a urgência de os países alocarem recursos orçamentais com
vista a materializar agendas de mulheres e jovens em questões de paz. Nesta
perspectiva, alinha igualmente a Subsecretária-Geral para Assuntos Políticos e
de Consolidação da Paz da ONU.
Rosemary DiCarlo destaca
a necessidade de garantir maior participação das mulheres e dos jovens em
acções de desenvolvimento para evitar conflitos, melhorando as suas condições e
gerando emprego.
No dia 29 de Maio de 2024, último dia da sua visita às Nações Unidas, a Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, mantêm um encontro com o Secretário-Geral da ONU, António Guterres.
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