Filipe Nyusi reconhece que União Africana apoia agenda de Moçambique

O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse que a 37ª Cimeira da União Africana, que terminou no dia 18 de fevereiro de 2027, em Adis Abeba, na Etiópia, deu nota positiva à agenda do país em várias áreas.

Falando em conferência imprensa, do balanço da participação de Moçambique na Cimeira, Filipe Nyusi referiu que não foi por acaso que o seu discurso centrou-se na necessidade de promover a paz e transmissão da experiência moçambicana no combate ao terrorismo.

Foi nesta parte que fizemos a nossa intervenção de fundo, no sentido de condenar” todas as outras formas de violência, incluindo o extremismo violento, e mudanças inconstitucionais de governos.

O Presidente da República afirmou que compartilhou com os demais Chefes de Estado a experiência única adoptada por Moçambique para combater o terrorismo, “de forma multilateral, na Comunidade de Desenvolvimento de África Austral (SADC) e também de forma bilateral com o Ruanda”.

 Nyusi acrescentou a Tanzania nesta modalidade afirmando que “este país ajuda no âmbito da SADC e já opera de forma bilateral”.  

 De acordo com o Chefe do Estado moçambicano, a União Africana adoptou igualmente o “Crescendo Azul”, por considerar que Moçambique sozinho “não pode fazer nada”.

 A produção da floresta de Miombo vai também entrar na agenda da organização continental. “Vamos trabalhar para trazer esta mensagem de forma profunda”, disse o Presidente.

 Deixámos claro que se não conservamos a natureza não haverá paz, tal como acontece quando há guerras”, anotou.

 Nyusi anunciou que “conseguiu apoio dos Chefes de Estado e de Governo” de tal forma que eles confirmaram a sua presença na Conferência de Miombo a ter lugar em Abril, nos EUA.

Entretanto, o Presidente da República manteve ontem, em Addis Abeba, um encontro com a vice-presidente do Banco Mundial para África, Victoria Kwakwa, no qual foi reafirmada a importância da cooperação entre esta instituição financeira internacional e o Governo moçambicano e avaliados os progressos no âmbito desta parceria.

O encontro de cortesia, com o Banco Mundial, foi para se inteirar da situação climática em Moçambique, macroeconomia e programa com o Fundo Monetário Internacional.

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