HCM recebe mais duas máquinas de tratamento de Hemodiálise

O Serviço de Hemodialise do Hospital Central de Maputo (HCM), passa a dispor de maior capacidade para o tratamento de pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica, depois da entrega, no dia 15 de fevereiro de 2024, de duas máquinas de última geração, pela empresa Pluribus II Internacional MBQ, Lda.

De acordo com a Nádia Lima, Administradora da referida empresa, a entrega deste equipamento avaliado em aproximadamente dezasseis mil euros, visa alargar a capacidade de resposta do hospital, face a demanda pelos serviços de hemodialise cuja tendência, é crescente.

A hemodiálise é um procedimento através do qual, uma máquina realiza a função do rim, retirando e eliminando substâncias tóxicas ao organismo.

Com esta oferta, sobe para dezasseis (16), o número de máquinas, para um total de setenta e seis doentes com doença renal crónica e um número variável com doença aguda.

No entanto e segundo Elsa Chissico, Directora do Serviço de Hemodialise, estas máquinas continuam insuficientes para satisfazer a demanda cujo número ideal, seria de 35 a 40 unidades.

Por via disso e segundo a nossa fonte, a lista de espera continua alta, situando-se neste momento em 43 pacientes facto que preocupa as autoridades de saúde local.

A disponibilidade de vagas, está unicamente dependente de duas condições, o transplante de rim, ou morte de um paciente em tratamento de hemodialise.

Só no ano passado, cerca de 10 pacientes em tratamento, perderam a vida, na maior unidade sanitária do país.

O tratamento que é gratuito no sector público, chega a custar entre dez a treze mil meticais por sessão no privado, o que corresponde a um custo semanal de trinta mil, a trinta e nove mil meticais, atendendo que cada doente deve fazer três sessões por semana.

Elsa Chissico aponta medidas de prevenção como a melhor forma de evitar parar numa máquina de hemodialise, controlando as doenças cronicas como, a diabetes e pressão arterial alta, consideradas principais factores de risco.