Leucemia continua aliderar as estatísticas do cancro pediátrico
Uma média de 12 crianças
oriundas de todo o país dão entrada no Hospital Central de Maputo vítimas do
cancro pediátrico, todos os meses.
De entre eles, os
cancros do sangue, do sistema linfático, do olho, rim e da pele, são os que
mais afectam os petizes, sendo que, segundo a Chefe do Programa de Controlo do
Cancro do Ministério da Saúde, Cesaltina Lorenzoni, apesar de ser difícil falar
de prevenção do cancro na infância, é possível detectar precocemente a doença o
que eleva mais, as chances de cura.
O alerta dos pais, deve
começar assim que se perceber que há perda de apetite, perda de peso, anemia,
sangramento, inchaço no corpo e alteração na visão.
Lorenzoni, fez estes
pronunciamentos no dia 15 de fevereiro de 2024, por ocasião do Dia Mundial do
Cancro Pediátrico, que reuniu crianças, pais e profissionais de saúde na
Pediatria do Hospital Central de Maputo.
Para celebrar a data,
foram ministradas palestras que versam sobre a doença, como forma de aumentar a
consciencialização no seio da sociedade.
A dirigente, deixou
ficar uma mensagem de conforto e de esperança, anotando ser possível curar a
doença, dando exemplos de histórias de sucessos registados nesta unidade
sanitária.
Nos últimos anos, o
país, com ajuda de parceiros tem registado avanços na luta contra o cancro
pediátrico, no entanto, o maior desafio continua a ser o diagnóstico precoce da
doença, pois quando os pacientes chegam tardiamente às unidades sanitárias,
poucas são as probabilidades de sobrevivência.
Entre os esforços para minimizar o sofrimento das crianças vítimas do cancro existe uma iniciativa global contra o cancro infantil, cujo objectivo é garantir a sobrevivência de pelo menos 60% das crianças diagnosticadas com cancro até 2030.
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