Com foco nas zonas rurais: Governo e Eni promovem desenvolvimento sustentável



MAIS de 20 mil postos de emprego poderão ser criados nos próximos anos, com a implementação de diversas iniciativas de desenvolvimento económico e social a seremfinanciadas com base no mecanismo de venda de créditos do carbono e alocação de recursos peloGoverno, com o apoio da petrolífera italiana Eni.

Para a concretização desta iniciativa, as duas partes rubricaram ontem, em Maputo, um memorando de entendimento quereforça a cooperação, através da definição deacções conjuntas para a viabilização da agenda nacional e local de desenvolvimento económico e social do país.

O acordo foi rubricado pelo Ministro dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique, Ernesto Max Tonela, e o Administrador Delegado da Eni, Claudio Descalzi, num acto testemunhado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi. O entendimento estabelece as bases para a definição de projectos de desenvolvimento sustentável.

Aliás, conforme foi referenciado, a concretização da ideia resulta dos contactos feitos pelo próprio Presidente Nyusi,aquando da sua visita à Itália, com os responsáveis da petrolífera italiana,que vai explorar gás na Bacia do Rovuma.

“Este memorando de entendimento define os princípios de base para a cooperação entre o Governo e a ENI em vários domínios, com o objectivo de promover o desenvolvimento sustentável,com ênfase na área rural, gerando emprego, através do resgate do crédito do carbono,bem como de florestas produtivas”, especificou Max Tonela.

Acrescentou que o documento também estabelece a necessidade de se olhar para outros aspectos previstos nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, com realce para o acesso à água e energia baseada em fontes renováveis, diversificação económica, através da adição de valor de produtos agrícolas e formação vocacional.

Por seu turno, Claudio Descalzi classificou Moçambique como um país privilegiado por ter cumprido grande parte dos requisitos das Nações Unidas no que diz respeito aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.

“É neste âmbito que nós, como Eni, decidimos assinar este memorando de entendimento,que é apenas um ponto de partida para diferentes iniciativas no âmbito dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável”, referiu.

A Eni está presente em Moçambique desde 2006, após a aquisição de uma participação na Concessão da Área 4, na Bacia do Rovuma “offshore”. Entre 2011 e 2014, a companhia italiana descobriu reservas gigantescas de gás natural nos jazigos Coral, Complexo Mamba e Agulha, contendo aproximadamente 2.400 mil milhões de metros cúbicos de gás.

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