Relatório do EISA aponta para Frelimo e Nyusi como vencedores


O Instituto Eleitoral para a Democracia Sustentável em África (EISA), na sigla inglesa, implementou uma iniciativa com vista a transparência eleitoral.

Desde o dia 15 de Outubro, a organização junto de outros grupos da sociedade civil, tem acompanhado as incidências que marcaram o processo.

Apesar de considerarem, de um modo geral, que o processo de observação decorreu de forma aceitável, a organização lamenta o impedimento que seus observadores sofreram em alguns pontos do país.

“Durante a votação, alguns observadores foram impedidos de assistir ao processo de observação nas províncias de Gaza, Tete, Nampula e Zambézia”, lastimou Domingos do Rosário, que integra a organização.

Outro aspecto que os observadores relataram, é a “não afixação de ditais”, o que influenciou a recolha de dados.

Entretanto, do que recolheram, em termos de resultados da contagem paralela, no relatório preliminar do EISA, os dados apontam para a Frelimo e o candidato, Filipe Nyusi, em vantagem, sendo que nas presidenciais, Filipe Nyusi amealha 70,9%, Ossufo Momade 21,4%, Daviz Simango 6,9% e Mário Albino 0,7% dos votos.

Destaque vai para abstenção que quase se fixou em 48%.

Já nas legislativas, a Frelimo lidera a contagem com 62,4%, o MDM com 3,0%, a Renamo com 24,9%, e os outros nem aos 2% chegaram.
Nesta eleição, de acordo com o relatório do EISA, a abstenção atinge 55%.

Estes dados foram resultantes de uma amostra representativa de cinco mil mesas de voto, escolhidas aleatoriamente em todo país.

Para as eleições provinciais, os dados do EISA apontam também para a Frelimo, e Filipe Nyusi, em larga vantagem.

Na próxima semana, o EISA vai publicar o relatório final, da contagem paralela.

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