CMCM arranca em breve construção de aterro sanitário


O CONSELHO Município da Cidade de Maputo (CMCM) está a projectar, para breve, a construção de um aterro sanitário, para melhorar a gestão de resíduos sólidos, na capital, nos próximos cinco anos. 
A implementação do plano será concretizada no contexto do Projecto de Transformação Urbana de Maputo (PTUM), financiado pelo Banco Mundial, no valor de 100 milhões de dólares (7,5 mil milhões de meticais), segundo disse ontem o vereador de Ordenamento Territorial no CMCM, Silva Magaia. 
A abertura do aterro, deverá permitir o encerramento definitivo da lixeira de Hulene, na cidade de Maputo, que já constitui um atentado à saúde dos residentes das redondezas e foi causa, há dois anos, da morte de dezenas de pessoas e destruição de habitações. 
Silva Magaia, que falava num fórum sobre gestão de resíduos sólidos, indicou que a edilidade está a avançar para o projecto, uma vez que, estão atrasadas, as obras do aterro sanitário de Mathlemele, um projecto conjunto com o município da cidade da Matola. 
“Ainda não há clareza sobre o arranque das obras no aterro de Mathlemele. O espaço está apenas a ser vedado para impedir novas ocupações. Por isso, o município desenhou um plano paralelo para ter onde depositar o lixo dentro dos próximos três a quatro anos”, disse. 
Magaia destacou que a infra-estrutura deverá minimizar o impacto nocivo do lixo para o ambiente. 
A lixeira de Hulene, em fase de desactivação, tem acolhido, diariamente, 1200 a 1400 toneladas de resíduos sólidos. No quadro do projecto de encerramento da lixeira, foram instaladas condutas para o alívio do gás entre os resíduos, que podem causar incêndios e mau cheio e colocadas passagens subterrâneas para a drenagem de lixiviados, impedindo a poluição do ambiente.

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