OJM Inspira-se na geração da luta de Libertação Nacional

 


A Secretária-geral da Organização da Juventude Moçambicana (OJM), Anchia Talapa Formiga, afirmou que os jovens da agremiação que dirige tem encontrado inspiração para ultrapassar os desafios da actualidade, na experiência do Destacamento Femenino, que se engajou na luta de libertação nacional pela autodeterminação de todos os moçambicanos.

Anchia Talapa, que falava num seminário virtual no âmbito do mês da mulher, promovido pela Organização da Mulher Moçambicana (OMM), que contou com a participação de diferentes personalidades e jovens, apontou como actuais desafios da mulher, em especial jovem, a contínua valorização das conquistas nacionais.

São ainda desafios a luta pela igualdade de género, estímulo  e encorajamento da mulher a participar em iguais circunstâncias em todos os processos de manutenção da paz, auto-estima e cidadania.

“As mulheres que participaram na luta de libertação nacional, merecem um lugar privilegiado nas paginas da nossa Historia”, disse Anchia Talapa, que convidou toda a mulher a assumir um papel proactivo no desenvolvimento sócio económico, político e sócio-cultural do país.

A Secretária-geral encorajou ainda as mulheres a prosseguir o seu apoio ao governo, na difusão de mensagens de combate aos casamentos prematuros e outros males que ainda prejudicam a mulher e a rapariga em particular.

Segundo Anchia Talapa, fazer da escola uma prioridade é a principal arma para a emancipação efectiva da mulher.

Defendeu ainda que as mulheres devem lutar para atingir postos de tomada de decisão meritocracia e não apenas pela questão da igualdade.

Elga Mondlane, membro da OJM, foi outra jovem que participou do debate e destacou que o destacamento feminino desempenhou um papel fundamental para a participação da mulher no processo de libertação nacional, sendo, por isso, grande orgulho para todas as mulheres moçambicanas.

A membro da OJM sublinhou que foi este movimento feminino que deu um passo importante para a valorização da mulher, contudo indicou haver ainda desafios, dentre os quais o combate a violência doméstica contra a mulher e a rapariga, males que constituem ameaças para as conquistas da OMM.

“Os nossos jovens têm que ganhar coragem como primeiras mulheres que enfrentaram desafios da luta contra a dominação colonial”, disse.

Elga Mondlane exortou as raparigas a apostarem na formação, porque só assim podem conseguir progredir e transformar aquilo que hoje é o que querem ser amanhã.

Lembra-se que no dia 04 de Março de 1967, um grupo constituído  por 25 meninas deu entrada no campo de preparação político-militar de Nachingwea, na Tanzânia, todas elas idas de Moçambique, num processo considerado, na altura, muito difícil.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

OJM no Distrito kaMpfumu organiza brigadas de assistência aos conselhos de círculo

Vereador no Distrito Municipal KaMavota, escala o Bairro Hulene "A"

OJM em KaMpfumu trabalha junto das bases no Mercado Estrela vermelha