Governo reitera compromisso de garantir igualdade de género

 

O Governo reitera o seu compromisso de junto com todos os intervenientes sociais trabalhar para garantir a igualdade de género no país, focalizando as intervenções para as áreas críticas, entre as quais, a educação e formação da mulher e rapariga, saúde e violência contra a mulher e conflitos armados.
Para o efeito, o Governo sentou-se à mesa esta semana, em Maputo com parceiros e Organizações da Sociedade Civil para juntos identificarem as áreas consideradas mais críticas para o empoderamento sócioeconómico das mulheres no país, a serem apresentadas no encontro de Paris, que vai decorrer de 30 de Junho a 2 de Julho do corrente ano, sobre igualdade de género.
Trata-se de um encontro que contará com a participação dos chefes de Estados e de Governos e realizar-se-á no âmbito da iniciativa Geração Igualdade, promovida pelas Nações Unidas, em particular a ONU Mulheres, com o objectivo de acelerar acções que visam o empoderamento da mulher.
Esta iniciativa faz parte ainda de parcerias globais e inovadoras que mobilizam governos, sociedade civil, organizações internacionais e o sector privado, para catalisar uma acção global e colectiva entre gerações, com vista a impulsionar o aumento do investimento público e privado para o empoderamento da mulher.
A uma pergunta sobre quais as áreas definidas pelo governo como críticas e que serão levadas à conferência de Paris, a Directora Nacional do Género, no Ministério do Género, Criança e Acção Social, Lídia Chongo, respondeu que em termos gerais, o empoderamento da mulher e a luta contra a violência continua sendo uma das prioridades do Governo.
Contudo, Lídia Chongo explicou que “ainda está a trabalhar-se com vista a indicação dos compromissos do Governo para os próximos anos”, disse.
Segundo a directora nacional, durante os 25 anos da vigência do Plano de Acção de Beijing, houve progressos significativos no país, com destaque para as áreas de educação, onde foi declarado o fim da obrigatoriedade de a rapariga grávida frequentar o curso nocturno, o que contribuiu para a não desistência escolar.
Na Saúde houve aumento da cobertura geográfica dos serviços especializados, no combate à Violência baseada no género testemunhou-se a elaboração e aprovação de legislação, políticas, estratégias e planos que protegem as mulheres e raparigas.
Contudo, Lídia Chongo considera que as 12 áreas definidas como críticas no plano de acção de Beijing, em 1995, nomeadamente, Mulher e pobreza, Educação e formação da mulher e rapariga, Mulher e Saúde, Violência contra a mulher, Mulher e conflitos armados, Mulher e economia, Mulher no poder e tomada de decisão, mecanismos institucionais para o avanço da mulher, Direitos humanos da mulher, Mulher e Comunicação Social, rapariga, continuam a necessitar de reforço para o empoderamento da mulher.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Vicente Joaquim inaugura “Mártires de Mbuzine”

Maleiane defende reflexão sobre cibersegurança na abertura da Moztech

Cidade de Maputo conta com novo comandante da PRM