Moçambique adere ao Banco Africano de Exportação e Importação
Para o ciclo de governação de 2019 a 2024 o Governo da
FRELIMO, sob a liderança de Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da FRELIMO e
Presidente da República de Moçambique, concebeu um plano para assegurar o reforço das relações
comerciais de Moçambique, no quadro da SADC, do continente africano, no geral,
e com o resto do mundo.
Moçambique vai aderir ao Banco Africano de Exportação e
Importação (Afreximbank), segundo o comunicado divulgado no final da reunião do
Conselho de Ministros, em Agosto realizada em Maputo.
O comunicado adianta ter o Conselho de Ministros autorizado
autorizado o ministro das Finanças a assinar a documentação necessária ao
processo de adesão.
O Afreximbank foi criado pelo Banco de Desenvolvimento
Africano em 1993 e conta com um capital social superior a 11 mil milhões de
dólares.
O presidente da instituição informou os chefes de Estado e
de Governo da União Africana em Julho passado que o banco vai constituir um
fundo com uma dotação de mil milhões de dólares para apoiar a execução do
acordo de comércio livre em África.
O fundo de mil milhões de dólares pretende apoiar os países
a ajustarem-se às perdas repentinas e significativas de receitas provenientes
das taxas aduaneiras, cuja redução e, em alguns casos, eliminação, está
prevista no acordo.
“Este fundo irá ajudar os países a acelerarem a ratificação
do Acordo de Livre Comércio Continental Africano [AfCFTA, na sigla em inglês]”,
disse Benedict Oramah, acrescentando que ao dar início à fase operacional do
acordo “foi iniciado um movimento imparável.”
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