Monumento dos combatentes abre novo itinerário turístico em Maputo





- Presidente Nyusi ao inaugurar memoriais

O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse na manhã de hoje, em Maputo, que o heroísmo dos combatentes nunca será substituído, ofuscado ou manipulado, porque é eterno

O ministro da Cultura e Turismo, Silva Dunduru, diz que com a inauguração do monumento dos combatentes, na Praça dos Combatentes, a cidade de Maputo ganhou mais um cartão-de-visita e surge mais um itinerário turístico. Aliás, horas depois da inauguração, várias pessoas fizeram-se ao local para compreender história da luta de libertação nacional.

Praça dos Combatentes, ou simplesmente “Xiquelene”, ganhou uma nova imagem desde a construção do referido monumento que reconhece e homenageia os feitos de homens e mulheres que a 25 de setembro de 1964 pegaram em armas e desencadearam a luta de libertação nacional, que durou dez anos e levou à independência do país.

Com a vitória das FADM, sobre o regime colonial português, em 1974, a data passou a servir para homenagear as FADM. O monumento hoje inaugurado localiza-se na Avenida Julius Nherere, na capital do país e é constituído por uma torre, um memorial com os nomes dos combatentes que tombaram na frente de combate e um centro de interpretação.

O monumento já começou a atrair curiosos. Uma fila com pessoas de todas as idades destacava-se no ponto de acesso ao centro de interpretação, horas depois da sua inauguração.

José Valoi é uma das pessoas que perfilou para poder acompanhar a história contada a partir daquele local. “Quero ver as fotos dos nossos combatentes, que talvez estejam aqui”.

Emílio Alfredo conseguiu aceder ao centro de interpretação na Praça dos Combatentes e disse que ter obtido informação valiosa. “Para todas as gerações, já dá para ver como foi a independência de Moçambique, a partir da luta de libertação nacional”.

Para o ministro da Cultura e Turismo, Silva Dunduru, este monumento não deve servir apenas ao turismo, mas, também, à academia. A infra-estrutura é importante para o turismo histórico-cultural, disse o governante, para quem o lugar “complementa-se com outros locais que têm a ver com o turismo histórico-cultural. Mais do que um monumento é uma escola e é uma sala aberta para os estudantes (…)”.

Júlio Carrilho, antigo ministro das Obras Públicas e Habitação, é um dos arquitectos que projectaram o monumento da Praça dos Combatentes. Ele disse que só a criação levou dois anos.

Esta infra-estrutura foi erguida a pedido do Ministério dos Combatentes e custou cerca de 54 milhões de meticais. Uma parte da manutenção será feita pelo município de Maputo e pelo Ministério dos Combatentes.

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