Moçambique defende envolvimento da mulher na agenda de desarmamento e não-proliferação nuclear
Moçambique defende o
envolvimento da mulher na agenda de desarmamento e não-proliferação nuclear.
O posicionamento foi
manifestado pela Ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros e Cooperação na
sessão informativa do Conselho de Segurança da ONU sobre desarmamento e
não-proliferação nuclear, promovida, esta segunda-feira, pelo Japão, presidente
do órgão.
Para Verónica Macamo, o mundo deve compreender que a mulher desempenha um papel de relevância no que à prevenção e resolução de conflitos diz respeito.
A sessão informativa do
Conselho de Segurança da ONU tem lugar em pleno mês da mulher.
As mulheres continuam a
ser as principais vítimas das guerras e sub-representadas nas negociações
diplomáticas, apesar de uma resolução das Nações Unidas do ano 2000 de
protecção das mulheres em conflitos armados e de inclusão em processos de paz.
A ONU reconhece esse
aspecto e o Secretário-geral, António Guterres, presente igualmente na sessão
do Conselho de Segurança desta segunda-feira, apelou ao fim da corrida
armamentista para evitar que se repitam os erros do passado.
“É preciso que haja mudanças para preservar o futuro dos mais novos que
estão por toda a parte do globo. Os acontecimentos de Hiroshima e Nagasaki são
episódios que nos mostram que as armas nucleares são um grande mal e que
precisamos de espalhar uma mensagem de paz”, disse.
A sessão informativa do
Conselho de Segurança da ONU sobre desarmamento e não-proliferação nuclear contou
com a presença de todos os membros permanentes e não-permanentes do órgão,
incluindo Moçambique.
Os presentes e convidados do Japão, ao debate, foram em unânimes na condenação a proliferação nuclear para fins armamentistas cujo tratado sobre a matéria foi assinado, até ao momento, por mais de 190 Estados-membro das Nações Unidas.
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