Moçambique reitera posição sobre não proliferação nuclear
Moçambique junta hoje,
dia 18 de Março de 2024, a sua voz ao clamor mundial sobre a não proliferação
de armas nucleares, num evento a decorrer na cidade norte-americana de Nova
Iorque organizado pelo Reino do Japão, país que assume actualmente a
presidência rotativa mensal do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Em resposta ao convite
formulado pela homóloga japonesa, Yōko Kamikawa, a ministra moçambicana dos
Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, deverá centrar a sua
intervenção no desencorajamento do uso de armas como meio de resolução de
diferendos entre Estados. Com base na experiência moçambicana de superação
pacífica dos conflitos, espera-se que Macamo use o púlpito das Nações Unidas
para advertir ao mundo de que a corrida armamentista retarda os esforços de
criação do bem-estar dos povos.
Mesmo sem ser produtor
de armas, Moçambique tem uma posição inequívoca sobre esta matéria,
particularmente nestes dias em que o mundo está mergulhado em guerras, onde o
uso de artefactos de destruição em massa é uma ameaça permanente.
Aliás, através da Resolução n.° 7/2008, de 16 de Setembro, da Assembleia da República, Moçambique ratificou e integrou no seu ordenamento jurídico o Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares, adoptado pela Assembleia-Geral da ONU por intermédio da Resolução n.° 50/245, de 9 de Setembro de 1996.
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